Não há mágoa escondida,
Nem labirintos de solidão,
Não há desenhos de crianças
Espalhados pelo chão.
A árvore já não tem frutos,
O tempo muda com as estações,
E tal como diz o ditado:
Quem vê caras não vê corações.
Volto ao meu lugar,
Sem saber o que fazer,
Se esperar a noite chegar,
Ou ver o sol nascer.
De uma coisa tenho a certeza,
A vida continua, nada pode parar,
Num dia rio-me sem destino,
No outro desato a chorar.
E tudo volta sem mágoa,
Sem labirintos de solidão,
E já há desenhos de crianças,
Espalhados pelo chão.
Volto ao meu lugar,
Sem saber o que fazer,
Se esperar a noite chegar,
Ou ver o sol nascer.
Votos de maiores felicidades para todos. Boas entradas!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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