terça-feira, 30 de dezembro de 2008

E quando o sol nascer...

Não há mágoa escondida,
Nem labirintos de solidão,
Não há desenhos de crianças
Espalhados pelo chão.

A árvore já não tem frutos,
O tempo muda com as estações,
E tal como diz o ditado:
Quem vê caras não vê corações.

Volto ao meu lugar,
Sem saber o que fazer,
Se esperar a noite chegar,
Ou ver o sol nascer.

De uma coisa tenho a certeza,
A vida continua, nada pode parar,
Num dia rio-me sem destino,
No outro desato a chorar.

E tudo volta sem mágoa,
Sem labirintos de solidão,
E já há desenhos de crianças,
Espalhados pelo chão.

Volto ao meu lugar,
Sem saber o que fazer,
Se esperar a noite chegar,
Ou ver o sol nascer.

Votos de maiores felicidades para todos. Boas entradas!

3 comentários:

Fenix disse...

Bonito poema!
Gosto muito.
Parabéns!

Abraço e votos de PRÓSPERO ANO 2009!
Fenix

Tiago Mendes disse...

Estou bastante feliz de teres regressado. Passa pelo meu blog reflexões exteriores: recebeste um terceiro lugar na categoria que mais podias desejar! :)

Quero ver o sol nascer... bom ano *

tiago

Delírios de Maria disse...

Desenham-se corpos Inquietos
sem rostos(...)
invisíveis.

Improvisam a alma
Enriquecem a valsa
mergulham despercebidas

Sombras sem fendas
gritam no deserto povoado
expectativa de vida (...)
partes de nós.