quinta-feira, 7 de maio de 2009

Asas

A saudade e a demora,
Neste tempo, que já é de outrora,
Lembra-me o quanto a vida corre.
E como corre.

No pranto e no desalento,
Na ansiedade de um momento,
Não se sabe o quanto tudo dura.
E como dura.

Nos laços que se criam,
E nas barreiras que desafiam,
Até os mais fortes.
E como são mais fortes.

Na alegria de uma vida,
E nas lágrimas de uma despedida,
Quem será o mais forte?
E como será o mais forte?

E quando se perde o norte,
Quando o que parece ser vida é morte,
Eu penso:
"Ai se tivesse asas..."

4 comentários:

Anjo De Cor disse...

por acasso era das coisas que gostaria ... ter assas, não sei o que faria as minhas vertigens, hehehehehe.
Palavras profundas ;)
Escreves muito bem.
Mil Beijimhos**

Anónimo disse...

Patricia,lindo Poema.Gostei.
Sabes,eu sou como tu.Ñ detesto
ninguém.Gosto mais ou menos.Só...
Beijo.
isa.

De Amor e de Terra disse...

Olá Patrícia, boa tarde minha menina; obrigada pelas tuas palavras, tão doces.
Quando tudo te magoar, coloca essas asas que sei que tens e sê livre...apesar de presas a uma nesga de chão,por esta Natureza que é o nosso corpo físico, temos asas cá dentro e voamos, voamos, sempre, se quisermos e até onde quisermos.
Dentro do nosso coração, da nossa mente, do nosso espírito, não há prisões, nem fronteiras... por isso
minha querida VOA! E escreve Poesia!
Beijos

Maria Mamede

vieira calado disse...

E pensa bem!

Se tivéssemos asas, todos nós?

Bjs