terça-feira, 26 de agosto de 2008

Uma sugestão cinematográfica


Um bom filme. Vi "A casa da lagoa" e adorei. Para quem gosta de uma boa história de amor, não pode deixar de ver este filme. Aqui vai a sinopse do filme para abrir o apetite:


" A Dra. Kate Forster encontra finalmente o amor. Mas há um problema: é uma relação à distância. Ela vive na baixa de Chicago. Ele vive num subúrbio, perto de uma lagoa. E ainda há mais: ela vive em 2006... e ele em 2004.


Tudo começa quando Kate se muda da sua incrível casa na lagoa e deixa um recado para o próximo inquilino, o arquitecto Alex Wyler. Começam a trocar correspondência, e depressa se apercebem que foram feitos um para o outro... e que, de algum modo, vivem a dois anos de distância. Será que alguma vez se poderão encontrar? O que aconteceria se tentassem? Com uma riqueza mágica e emocional incríveis, A Casa da Lagoa é uma história de amor para 2004, para 2006, para qualquer era".

Sandra Bullock e Keanu Reeves são os protagonistas desta maravilhosa história de amor. Quem já viu ou deseje ver, não se esqueça de passar por aqui.
Bjs =)










quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A minha música favorita de Rui Veloso



"Nunca me esqueci de ti"
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti


Um dos melhores músicos e compositores portugueses!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Homenagem a Fernando Pessoa


Hoje trago algo que não é meu. É de todos. Uma poesia deliciosa de Fernando Pessoa. Ando a ler muita poesia e achei esta fantástica. Fernando Pessoa e os seus heterónimos continua e será sempre um dos grandes poetas portugueses.
"Meu coração tardou"
Meu coração tardou. Meu coração
Talvez se houvesse amor nunca tardasse;
Mas, visto que, se o houve, houve em vão,
Tanto faz que o amor houvesse ou não.
Tardou. Antes, de inútil, acabasse.
Meu coração postiço e contrafeito
Finge-se meu. Se o amor o houvesse tido,
Talvez, num rasgo natural de eleito,
Seu próprio ser do nada houvesse feito,
E a sua própria essência conseguido.
Mas não. Nunca nem eu nem coração
Fomos mais que um vestígio de passagem
Entre um anseio vão e um sonho vão.
Parceiros em prestidigitação,
Caímos ambos pelo alçapão.
Foi esta a nossa vida e a nossa viagem.
Apreciem =)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Palavra sossegada



Uma palavra sossegada. As vozes cresceram e cresceram, até se transformarem em esperança. E agora que estamos perto do fim, as memórias ficaram fortes, tão fortes que seguiram as estrelas e desapareceram no céu. Uma melodia suave acompanhou-as, mas ninguém as vai esquecer. Diante dos olhos, dentro do peito, perto da garganta... uma palavra sossegada. Até breve.

domingo, 17 de agosto de 2008

Fado que já não toca

Ao Fado que já não toca,
À guitarra que perdeu as cordas,
Ao manto negro que ficou no chão,
Às memórias presas à solidão.


Cada mágoa que compõe a canção,
Em cada nota de pura nostalgia,
Enche os palcos de saudade,
De música, que é magia.


Não tentei ser poeta,
Não tentei cantar "o fado",
Apenas encho as minhas palavras,
Com um sopro delicado.


Ao Fado que já não toca,
Dou apenas um conselho:
A música é alma da vida,
E rege o Mundo inteiro.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Contos de Adileia - Rasgar de sentimentos





Sigo no trilho apagado,
Ninguém se atreve a sair.
O choro de uma criança abndonada,
Na rua se faz ouvir.


As mães não têm dinheiro,
E a tristeza invade o peito,
De alguém que a largar o filho,
É obrigado, é sujeito.


A minha alma chora de pena,
O coração enche-se de lágrimas,
Ao relembrar a vida passada,
Que agora já não resta nada.


Perdemos a força e a coragem,
Alguém a levou nesses momentos,
O que ficou foi desastroso,
Um rasgar de sentimentos...


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Contos de Adileia - O Voo




Porque voa a minha mente,
Neste espaço, nesta terra,
Porque fico acorrentada,
Nesta vida de miséria?


O meu nome... Adileia,
Nome de rainha sem trono,
De condado atormentado,
De olhar sem retorno.


O meu rosto inclaro,
O meu corpo desgastado,
De lutar contra tudo,
De perder contra nada.

Inicia-se o voo,
Planando contra as docas,
Ao vê-las partir...
Tão belas, tão livres, as gaivotas...


Voo...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Vamos falar de Amor...

Não sei se existes. Se calhar todo este tempo estive hipnotizada, ignorando os alertas que cirandavam à minha volta. Pensar em ti vinte e quatro horas era cansativo! Não sei o que ia na tua cabeça, nunca soube e acredito que nunca saberei. Escrever sobre ti era uma inspiração mas também uma tortura. Porque nunca soube descrever bem os meus sentimentos... Aquela vontade de fugir e de me escapar para todo o lado menos encarar-te, a tristeza de saber que a cobardia também era um dos teus defeitos, o choro silencioso nas noites em que a tua presença se afastava da minha mente. E do meu coração. Porque no fundo, qualquer coisa dentro de mim acreditava que lutarpor ti era uma missão possível. Juntos, pelo menos em sonhos, sentimos a mesma coisa, o nosso coração bateu como um só.
Ninguém nos afastou, apenas nós. Nós somos culpados da distância. E mesmo depois da tua última imagem no meu pensamento, eu continuo a ver-te. Não no presente, no passado. Numa recordação boa de um passado memorável. Desejei muito, continuo a desejar, mas não o suficiente para os realizar. Porque tu és assim. Eu deixo-te partir porque te amo, não porque não tenho qualquer tipo de sentimento por ti.

Por isso, existindo ou não... Esta noite vamos falar de amor.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

E já vão quinze

Hoje faço quinze anos. Quinze anos! Quinze anos de existência. E como a data requer algumas reflexões da minha parte, resolvi elaborar uma lista com coisas que quero fazer. Aqui vai:

1º- Quero ir ao Egipto, à Grécia e principalmente à Irlanda.
2º- Quero escrever um livro/acabar um projecto.
3º- Conhecer Juliet Marillier pessoalmente.
4º- Ser ainda mais feliz!!

Happy Birthday to me... =)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Balada das Três - Será






E leio mais uma página,
Das tantas que já li,
Chama-se "Derramar de Lágrimas"
E foi escrito por mim.


Era fácil perdoar-te,
Mas difícil compreender,
Porque raio te afastas?
Porque tenho de sofrer?


Quero fechar o livro,
Dar-lhe um novo título.
E olhar para a frente,
Com amor, novamente...


Será...

domingo, 10 de agosto de 2008

Balada das Quatro- Entre Nós



Guardo no meu peito,
A ligação entre nós.
Um silêncio que atraiçoa,
Às vezes um sentimento que magoa.


Suave é a tua voz,
Que embala o meu sono profundo.
Numa dança que me envolve,
Num olhar que se comove.


Entre nós há uma ponte,
Que me leva a ti,
E que te leva a mim,
Num ciclo sem fim.


No céu escrevi o teu nome,
Enfeitei-o com mil estrelas.
E peguei na lua imensa,
Para um beijo, apenas...

Entre Nós...

sábado, 9 de agosto de 2008

Balada das cinco - Amor Solitário



Rapaz de cabelo preto,
De olhar sereno e delicado,
Quem me dera estar contigo,
Ser a rapariga da porta ao lado.


Assim que te vi na noite escura,
O coração bateu mais depressa,
Cada batida era tão repentina,
Tão inconstante, tão adversa.


Na janela do meu quarto,
Vou esperando a tua vinda,
Imaginando como seria,
Fazeres parte da minha vida.

Será apenas o teu aspecto,
Que me envolve nessa teia?
Ou foi o teu encanto,
Que está em tudo o que me rodeia?


E eu estou à espera,
À espera que um dia repares,
Que eu estou aqui,
E que sempre estarei...


Amor solitário...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Memórias de Alguém


Lembro-me tão bem das ruas,
Do povo animado,
Lembro-me das festas antigas,
E de te ter a meu lado.

E do cheiro a rosas,
Que exalava do jardim,
Das promessas ansiosas,
Que nunca cumpri.

O teu rosto inocente,
Que bailava com o vento,
As tuas palavras sinceras,
Que ainda percorrem o pensamento.

São as memórias de alguém,
De alguém como eu,
Que nem o tempo apaga,
O que o coração não esqueceu.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

B.I

Resolvi aceitar o desafio do B.I que vi no blog da "Anjo de Cor". Vão conhecer um pouco de mim.

Um mês seria: Agosto.
Um dia da semana: Quarta
Um número: 7
Um planeta: Urano
Uma morada: Madrid... Adoro Espanha
Um móvel: a minha estante de livros
Um líquido: Ice Tea
Um pecado: Ira
Uma pedra: Pode ser tijolo? XD
Um metal: Prata
Uma árvore: Pinheiro
Uma fruta: Maçã
Uma flor: Rosa
Um clima: Tropical...
Um instrumento musical: Piano/ Guitarra
Um elemento: ar
Uma cor: laranja
Um animal: Canguru...
Um som: gotas de água
Uma canção: "My Immortal" - Evanescence
Um perfume: Desde que cheire bem...
Um sentimento: Felicidade
Um livro: "O Filho das Sombras" de Juliet Marillier.
Uma comida: Esparguete à Bolonhesa
Um lugar: O meu quarto.
Um gosto: Literatura
Um cheiro: Café
Uma palavra: "Pois"
Uma expressao: "Falamos depois"
Um verbo: Amar
Um objecto: Caneta/ caderno
Uma peça de roupa: Blusa
Uma parte do corpo: os olhos
Um filme: "O Dia Depois de Amanhã"
Uma frase: "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"

Quem quiser, pode aceitar o desafio. =)

sábado, 2 de agosto de 2008

Adeus



Um dia prometi um Adeus. E aqui está ele.


Quantas alegrias ficaram para trás?
Quantos sorrisos ultrapassaram o tempo?
Quantas dúvidas ficaram engasgadas?
Quantas vezes me perdi nestes pensamentos?


É difícil olhar o presente sem pensar no passado,
Se a amizade fosse uma gota de chuva,
Pediria aos céus para nunca enviarem o sol.
Ele acabaria com os meus sonhos de um dia olhar o futuro.


E vejo as horas a passarem,
A levarem os últimos segundos,
Porque a união faz a força,
E nós estivemos sempre juntos.


A escrita é a única maneira de me expressar,
Os sentimentos ficam presos na garganta,
E por mais que queira falar, de dizer o que me vai na alma,
Não consigo, não posso, não tenho calma.


Fiquem a saber que vão estar sempre no meu coração,
Passe o tempo que passar,
O adeus não é para sempre,
E mesmo permanente,
Amigos vamos continuar.


Este poema é dedicado à Anais, ao Tiago, à Alice, à Cláudia, à Joana, à Lídia. Muito obrigado a todos por serem quem são.