sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Contos de Adileia - Rasgar de sentimentos





Sigo no trilho apagado,
Ninguém se atreve a sair.
O choro de uma criança abndonada,
Na rua se faz ouvir.


As mães não têm dinheiro,
E a tristeza invade o peito,
De alguém que a largar o filho,
É obrigado, é sujeito.


A minha alma chora de pena,
O coração enche-se de lágrimas,
Ao relembrar a vida passada,
Que agora já não resta nada.


Perdemos a força e a coragem,
Alguém a levou nesses momentos,
O que ficou foi desastroso,
Um rasgar de sentimentos...


5 comentários:

Anónimo disse...

Olá,Patrícia,bom dia!!Obrigada pela visita.Passo sempre por aqui.
Recebes-me como eu a ti!:)
Os versos de hoje são mais tristes.
Mas espero k seja, como diz F.Pessoa: "O poeta é um fingidor"..
Jinhoo. :)
isa.

Anónimo disse...

Esqueci-me de te dizer k estás certa quando achas k o Terramoto foi uma verdadeira calamidade. Foi!
Documentos, obras, sei lá,k nunca mais foram recuperadas. Neste momento ñ falo das vítimas.Impressionante,mesmo.
jokas.:) :)
isa.

Helena disse...

Demasiado triste este cenario que criaste!!:(

Beijinho grande, e espero que não estejas como este teu poema!!

Marta Vinhais disse...

Poema forte, a rasgar sentimento tal como dizes...
Ás vezes, temos que deixar que eles venham à flor da pele para nos libertarmos e então continuar a caminhar...
Até já
Beijos e abraços
Marta

Anónimo disse...

Bom fim de semana,Patrícia.Como gosto de te receber,no meu"cantinho".Verdade!Hoje,ñ sei a razão,estou como o tempo."Bateu"uma
tristeza,estranha,num Ser tão alegre como eu.Por isso ainda mais
contente fiquei com as tuas palavras.Isto passa...
Tb.gosto mto de Monet.Visitei o Museu,em Paris(minha cidade,minha paixão!)com o meu filho mais novo,há uns anitos.Maravilhei-me.
Jinhos.Volta sempre.:):)